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Fabricio Solagna – Antropologia da Propriedade Intelectual http://commons.cc/antropi Just another WordPress site Tue, 15 Dec 2015 00:37:04 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=5.9.9 TRIPS http://commons.cc/antropi/2015/11/30/trips/ http://commons.cc/antropi/2015/11/30/trips/#respond Mon, 30 Nov 2015 01:05:52 +0000
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http://commons.cc/antropi/?p=1217 Continue reading "TRIPS"

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O Acordo TRIPs que, em inglês, significa Agreement on Trade-Related Aspects of Intellectual Property Rights, é um tratado internacional que integra o conjunto de acordos assinados em 1994 encerrando a Rodada Uruguai. Sendo efetivamente implementado a partir de 1995, este dispositivo da Organização Mundial do Comércio (OMC) é considerado o instrumento multilateral mais importante para a globalização e uniformização das leis de propriedade intelectual, na medida em que foi responsável por introduzir a regulamentação da Propriedade Intelectual no sistema multilateral do comércio, configurando, neste sentido, uma nova forma ao desenvolvimento econômico, ao comércio e ao acesso ao mercado. Integrado por cerca de 148 países, o Acordo TRIPs é item obrigatório na negociação de acordos internacionais firmados entre diferentes Estados. No que tange as condições para adesão, este acordo, apesar de estabelecer um patamar mínimo quanto ao período de proteção autoral (o mínimo de 20 anos), permite que cada país membro estabeleça suas próprias condições, respeitando, assim, as particularidades de sua legislação. Quanto a organização e atuação do Acordo TRIPs junto aos países membros, importa ressaltar que: a) As agências responsáveis por regulamentar o comércio mundial, o que inclui a legislação de Propriedade Intelectual são parte do sistema das Nações Unidas; b) Como a ratificação do TRIPS este é um requisito compulsório para os países membros da OMC; c) Qualquer país que busca acesso ao mercado internacional na dimensão da OMC, terá que seguir a legislação de TRIPS. Desta forma, em resposta às pressões do governo dos Estados Unidos, o Brasil aprovou a Lei nº 9.279, de Propriedade Industrial, já em 14 de maio de 1996, reconhecendo patentes farmacêuticas nove anos antes do exigido pelo TRIPS (DIÁRIO OFICIAL DA UNIÃO, 1996). Ainda assim, todos os produtos que tinham sido comercializados em qualquer lugar do mundo antes de 14 de maio de 1997, quando essa nova lei entrou em vigor, se tornaram para sempre inelegíveis para o patenteamento no Brasil. Foi apenas no ano 2000, data em que expirou o prazo de adequação aos países em desenvolvimento, que o Brasil passou a dotar as condições impostas pelo TRIPs. Em termos gerais, este instrumento da OMC classifica como espécies de propriedade intelectual o direito do autor, as marcas, as indicações geográficas, as patentes, os desenhos industriais e as topografias de circuitos integrados em todo o mundo. Possuindo, portanto as seguintes características: a) O regime de Propriedade Intelectual é concebido para proteger os direitos de proprietários de patentes (indivíduos ou corporações); b) Criou monopólios privados sobre recursos genéticos e biodiversidade; sobre o “folk” (a tradição popular), o local e espaços sociais; c) Controla o fluxo de conhecimento e informação, o acesso a bens culturais intangíveis e a novas tecnologias; d) Impôs a reorganização das relações de produção e de troca em escala global; e) Criou uma mudança nas nações e entre elas: entre as produtoras de ciência e tecnologia e aquelas que não produzem mas necessitam de C&T. Quanto aos itens que são regulados globalmente pelo regime de Propriedade Intelectual, considera-se, principalmente: a) Agricultura, saúde, transporte, educação, entretenimento, tecnologia de informação e de produção industrial; b) Propriedade Intelectual conforma desenvolvimento socioeconômico, comercio e o acesso a mercados; c) Determina a propriedade e o acesso a bens essenciais e que salvam vidas; d) Conforma o fluxo e o conteúdo da informação e da criatividade; e) Regula bens intangíveis. Considerando este conjunto de regras impostas para consolidação de transações comerciais internacionais, entre as principais críticas feitas ao TRIPs, encontram-se aquelas que dizem respeito ao encarecimento do acesso às tecnologias quanto aquelas que apontam a restrição da autonomia dos países membros. De um lado, uma vez que o TRIPS obriga os países-membros da OMC a adotar padrões mais rigorosos de proteção patentária, e, consequentemente, encarece o acesso às inovações tecnológicas, inclusive nos setores farmacêutico e agrícola, considera-se que este dispositivo legal ameaça as políticas de saúde pública, especialmente em países em desenvolvimento. E, por outro lado, o Acordo TRIPS restringe consideravelmente a autonomia dos países-membros da OMC de adotarem leis e políticas de Propriedade Intelectual, e encarece o acesso às inovações tecnológicas. Isso significa que, pelo menos no curto prazo, haverá uma transferência significativa de recursos dos países em desenvolvimento, que geralmente se limitam a consumir novas tecnologias, para os países desenvolvidos, que produzem tais tecnologias além de consumi-las. Ou seja, segundo seus críticos, as condições impostas pelo TRIPs não operam como um efetivo estímulo à invenção onde os recursos humanos e a capacidade técnica não existe ou é incipiente.

Bibliografia:
Acordo sobre aspectos dos direitos de propriedade intelectual relacionados ao comércio. Disponível: http://www.ipdec.org/leis/acordo_trips.pdf
MONTANES, Maria Isabel. Acordo TRIPs completa uma década. In: Jornal do Brasil. 20 de janeiro de 2014. Link: http://www.jb.com.br/sociedadeaberta/noticias/2014/01/20/acordo-trips-completa-uma-decada/
SOUZA, André de Mello e. O Acordo Sobre os Aspectos dos Direitos de Propriedade Intelectual Relacionados ao Comércio (TRIPS): Implicações e Possibilidades Para a Saúde Pública no Brasil. Textos para discussão 1615. RJ: maio de 2011. Disponível: http://www.ipea.gov.br/portal/index.php?option=com_content&view=article&id=9779

Autor:
Talita Jabs Eger. Doutoranda em Políticas Públicas (UFRGS), mestre em Antropologia Social (UFRGS) e graduada em Filosofia (PUCRS). Possui experiência na área de Antropologia, com ênfase em Antropologia Urbana, atuando principalmente nos seguintes temas: Programas de Transferência de Renda, Economia Solidária, Finanças Solidárias e Políticas Públicas voltadas aos grupos de baixa renda.

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http://commons.cc/antropi/2015/11/30/trips/feed/ 0
Registro http://commons.cc/antropi/2015/11/15/registro/ http://commons.cc/antropi/2015/11/15/registro/#respond Sun, 15 Nov 2015 19:54:20 +0000
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http://commons.cc/antropi/?p=1214 Continue reading "Registro"

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O termo “registo” é utilizado em uma das suas acepções como um dos instrumentos de salvaguarda utilizados pelo estado brasileiro com a finalidade preservar bens culturais de interesse nacional cuja natureza é imaterial, como já fora instituído pela legislação federal de 1988. Os bens a serem preservados podem ser categorizados de acordo com quatro Livros de Registro: saberes, formas de expressão, celebrações e lugares.

Referências:
Carmo, R. A. (s.d.). A Política Federal de salvaguarda do Patrimônio Cultural Imaterial. Políticas Culturais: teorias e práxis.
Cavalcanti, M. L., & Fonseca, M. C. (2008). Patrimônio Imaterial no Brasil: Legislação e Políticas Estaduais. Brasília: UNESCO/Educarte.
Cultura/IPHAN, M. d. (2006). O Registro do Patrimônio Imaterial: Dossiê final das atividades da Comissão e do Grupo de Trabalho Patrimônio Imaterial (4ª ed.). (M. d. Nacional, Ed.) Brasília.
Silvestrin, M. L. (2013). Patrimônio Imaterial: Fortalecendo o Sistema Nacional. IPHAN.
UNESCO. (2006). Convenção para Salvaguarda do Patrimônio Cultural Imaterial. Brasília.
UNESCO. (2012). Texto Base Convenção de 2003 para Salvaguarda do Patrimônio Cultural Imaterial. Paris: UNESCO.

Autor:
Mônica Backes Kerber – Possui graduação em Ciências Sociais Licenciatura e Bacharelado pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2012). É estudante associada ao Núcleo de Estudos da Religião (UFRGS) e atualmente trabalha com a presença religiosa no espaço público no Brasil.

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http://commons.cc/antropi/2015/11/15/registro/feed/ 0
Patrimônio Cultural Imaterial http://commons.cc/antropi/2015/11/15/patrimonio-cultural-imaterial/ http://commons.cc/antropi/2015/11/15/patrimonio-cultural-imaterial/#respond Sun, 15 Nov 2015 19:51:46 +0000
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http://commons.cc/antropi/?p=1212 Continue reading "Patrimônio Cultural Imaterial"

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Entende-se conceitualmente como Patrimônio Cultural Imaterial as “práticas, representações, expressões, conhecimentos e técnicas – junto com os instrumentos, objetos, artefatos e lugares culturais que lhes são associados – que as comunidades, os grupos e, em alguns casos, os indivíduos reconhecem como parte integrante de seu patrimônio cultural.” (UNESCO, 2006) No entanto, para chegar a tal entendimento, as discussões em torno no conceito de patrimônio, em especial, daqueles cuja natureza é imaterial, passaram a ter maior presença na agenda internacional ao final da Segunda Guerra Mundial através da criação de uma organização multilateral, a Unesco (braço das Nações Unidas para a educação, ciência e cultura). Apoiando-se na Convenção do Patrimônio Mundial de 1972, foi atribuída a este órgão a missão de defender bens culturais entendidos como patrimônios da humanidade (LONDRES, 2005; IPHAN, 2008; UNESCO, 2003). No Brasil, cria-se em 1937 (via Decreto-lei nª25) o SPHAN, atual IPHAN, cuja finalidade é a preservação de bens móveis e imóveis de interesse público. A partir da Constituição Nacional de 1988 que são estabelecidas normatizações e delimitações conceituais acerca do patrimônio cultural (LONDRES, 2005). No que concerne o patrimônio imaterial, o avanço das as políticas patrimoniais e que enfatizam o intangível tem no Decreto 3.551/2000 um de seus marcos fundamentais (CULTURA, 2006)[1], mas foi a partir do ano de 2003 com a realização da Convenção para a Salvaguarda do Patrimônio Imaterial promovido pela UNESCO que são pensadas não somente políticas públicas de salvaguarda como também formas de operacionaliza-las junto aos Estados participantes da convenção[2].

[1] O Decreto 3.551/2000, que instituiu o Registro de Bens Culturais de Natureza Imaterial e o Programa Nacional do Patrimônio Imaterial, acaba de completar seis anos, assim como a metodologia do Inventário Nacional de Referências Culturais (INRC). Não só pelo pouco tempo e pela novidade dos procedimentos aplicados no tratamento do tema, a salvaguarda desses bens constitui uma política pública em construção, especialmente em decorrência da opção de se estabelecer o conceito de patrimônio cultural imaterial a partir das práticas de reconhecimento e valorização que estão sendo levadas a efeito (CULTURA, 2006, p. 9). Iniciativas como esta conferem ao Brasil um lugar de destaque e de vanguarda no que se refere a políticas de salvaguarda patrimonial.

[2] As diretrizes e acordos estabelecidos na convenção podem ser encontrados em: (UNESCO, 2012), assim como no site www.iphan.br para a estrutura organizacional do sistema de proteção patrimonial no Brasil.

Referências
CULTURA, M. D. Patrimônio Imaterial: O Registro do Patrimônio Imaterial: Dossiê final das atividades da Comissão e do Grupo de Trabalho Patrimônio Imaterial. 4ª. ed. Brasília: IPHAN, 2006.
IPHAN. Apresentação. In: ______ Patrimônio mundial: fundamentos para seu reconhecumento. Brasília,DF: IPHAN, 2008. p. 4-5.
LONDRES, C. O patrimônio histórico na sociedade contemporânea. Rio de Janeiro: [s.n.]. 29 junho 2005. p. 159-171.
UNESCO. Convenção para a salvaguarda do patrimônio cultural imaterial. Paris: [s.n.], 2003.
UNESCO. Convenção para Salvaguarda do Patrimônio Cultural Imaterial. Brasília: [s.n.], 2006.
UNESCO. Texto Base Convenção de 2003 para Salvaguarda do Patrimônio Cultural Imaterial. Paris: UNESCO, 2012.

Autor:
Mônica Backes Kerber – Possui graduação em Ciências Sociais Licenciatura e Bacharelado pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2012). É estudante associada ao Núcleo de Estudos da Religião (UFRGS) e atualmente trabalha com a presença religiosa no espaço público no brasil.

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http://commons.cc/antropi/2015/11/15/patrimonio-cultural-imaterial/feed/ 0
Domínio Público http://commons.cc/antropi/2015/11/12/dominio-publico/ http://commons.cc/antropi/2015/11/12/dominio-publico/#respond Thu, 12 Nov 2015 11:30:35 +0000
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http://commons.cc/antropi/?p=1206 Continue reading "Domínio Público"

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Domínio Público é o conjunto de obras sobre as quais já não incide o direito patrimonial. Assim, quando encerra o período de proteção de uma obra, a mesma entra em domínio público, ou seja, é liberado o acesso ao seu conteúdo e também sua exploração comercial. Domínio Público está diretamente conectado com a noção de direito do autor/copyright. Desde 1886, o Direito do Autor é regido pela Convenção da União de Berna, da qual o Brasil é signatário. Este acordo, que indica uma proteção mínima de 50 anos após a morte do autor, prevê duas dimensões de direitos: a patrimonial, que garante a exploração comercial da obra e pode ser negociada, e a moral, que rege a autoria em si e no caso brasileiro é intransferível. Quando determinada obra entra em Domínio Público, isso significa que os direitos patrimoniais sobre aquele produto foram encerrados, entretanto os direitos morais permanecem – ou seja, torna-se possível disponibilizar online uma obra, mas sua autoria precisa ser mencionada. No Brasil, uma obra entra em Domínio Público após 70 anos da morte do autor, prazo também adotado pelos EUA e pela comunidade europeia. Recentemente, os intermediários da indústria do entretenimento vem empenhando esforço para a ampliação do período de proteção, numa tentativa de dificultar ou atrasar a entrada da obra no Domínio Público – é o caso da Lei Sonny Bono, por exemplo (MACHADO, 2010). Em defesa dos direitos patrimoniais, os atuais mecanismos de PI representam um entrave à livre circulação de conhecimento: através das leis de copyright, há um cerceamento do Domínio Público.

Referências:
LESSIG, L. Free Culture. New York: Penguin, 2003.
CONVENÇÃO DE BERNA: http://www.unesco.org/culture/natlaws/media/pdf/bresil/brazil_conv_berna_09_09_1886_por_orof.pdf
MACHADO, J. Desconstruido Propriedade Intelectual. Cadernos GPOPAIG, 2. São Paulo, POPAI-USP, 2010.
MORAES, Rodrigo. Por que obras protegidas pelo Direito Autoral devem cair em domínio público. In: Eduardo Pimenta. (Org.). Direitos Autorais – Estudos em homenagem a Otávio Afonso dos Santos. 1a ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2007, v. 1.

 

Autor:
Angela Camana – Mestra em Comunicação e Informação pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2015) e graduada em Comunicação Social – habilitação em Jornalismo pela mesma universidade (2012).

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http://commons.cc/antropi/2015/11/12/dominio-publico/feed/ 0
União Internacional para a Proteção de Novas Variedades de Plantas (UPOV) http://commons.cc/antropi/2015/11/12/uniao-internacional-para-a-protecao-de-novas-variedades-de-plantas-upov/ Thu, 12 Nov 2015 11:27:17 +0000
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http://commons.cc/antropi/?p=1204 Continue reading "União Internacional para a Proteção de Novas Variedades de Plantas (UPOV)"

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UPOV é a União Internacional para a Proteção de Novas Variedades de Plantas (UPOV, em inglês). Trata-se de uma organização intergovernamental fundada em 1961, cujos acordos foram revisados em 1972, 1978 e 1991. Suas disposições estão em conformidade com o Acordo TRIPS[1], que exige alguma forma de proteção da PI em variedade vegetais, seja por meio de patentes, seja por meio de um regime sui generis. O Acordo TRIPS, em sua quinta seção, permite que os países signatários não aceitem patenteamento de plantas e processos que biológicos que deem origem a novas variedades vegetais. Enquanto o Acordo TRIPS permite dupla proteção (sui generis e patente), as Atas da UPOV não mencionam esta possibilidade. No momento estão vigentes dois tratados relativos à UPOV: a Ata de 1978 (UPOV/1978), da qual o Brasil é signatário, e a Ata de 1991 (UPOV/1991), que conta com as aderência dos Estados Unidos e da União Europeia. A diferença central entre estes é a flexibilidade da proteção da PI: enquanto o UPOV/1978 prevê proteção de no mínimo de 15 anos, o UPOV/91 amplia para este período para 20 anos (a exceção são árvores e videiras, cuja proteção tem maior durabilidade). No Brasil, o acordo da UPOV/1978 foi internalizado por meio da Lei de Cultivares (1997): o país prevê proteção de plantas apenas por meio do sistema sui generis, visto o todo ou parte de seres vivos não serem patenteáveis. Na prática, entretanto, tem sido observada a dupla proteção. A Lei de Biossegurança (2005) regulou este movimento, permitindo o patenteamento de organismos, desde que sejam geneticamente modificados.

Referências:
BRASIL. Lei 9.456, de 25 de abril de 1997. Institui a lei de proteção de cultivares e dá outras providências. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L9456.htm>. Acesso em: 14 out. 2015.
BRASIL. Lei 11.105, de 24 de março de 2005. Institui a lei de biossegurança e dá outras providências. Disponível em http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2005/lei/l11105.htm>. Acesso em: 14 out. 2015.
BRUCH, Kelly Lissandra. Limites do Direito de Propriedade Industrial de Plantas. Dissertação (Mestrado em Agronegócios) – Centro de Estudos e Pesquisas em Agronegócios, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, 2006.
UNION INTERNATIONALE POUR LA PROTECTION DES OBTENTIONS VÉGÉTALES (UPOV) [site]. 2006. Disponível em: <http://www.upov.int/>. Acesso em 14 out. 2015.

Autor:
Ângela Camana – Mestra em Comunicação e Informação pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2015) e graduada em Comunicação Social – habilitação em Jornalismo pela mesma universidade (2012).

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Creative commons http://commons.cc/antropi/2015/11/07/creative-commons/ http://commons.cc/antropi/2015/11/07/creative-commons/#respond Sat, 07 Nov 2015 02:04:56 +0000
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http://commons.cc/antropi/?p=1201 Continue reading "Creative commons"

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Creative commons é uma organização não governamental, sem fins lucrativos, localizada em Mountain View, na California que surgiu para complementar o copyright. Segundo um dos seus criadores, Lary Lessig, afirma que é uma forma de trazer o “equilíbrio” entre público e privado, na medida em que à aplicação do copyright teria perdido este equilíbrio, principalmente por conta do DMCA e o DRM. Voltada a expandir a quantidade de obras criativas disponíveis, através de suas licenças que permitem a cópia e compartilhamento com menos restrições que o tradicional “todos direitos reservados” para “alguns direitos reservados”. Para esse fim, a organização criou diversas licenças, conhecidas como licenças Creative Commons. As licenças Creative Commons, se diferenciam por não incluírem necessariamente dentre os direitos disponibilizados ao público (conforme o tipo de licença) a possibilidade de manipulação do conteúdo por meio de código aberto. Elas implicam em deixar alguns direitos reservados, como no copyright, mas não todos. Então, dependendo da licença, as obras podem ser distribuídas, modificadas, alteradas e redistribuídas. Isso significa que as licenças creative commons são mais “permissivas” que o copyright, dando liberdade aos utilizadores para copiar, alterar e redistribuir a obra, sem necessariamente pedir autorização para o autor. No Brasil, as licenças já se encontram traduzidas e totalmente adaptadas à legislação brasileira. O projeto Creative Commons é representado no Brasil pelo Centro de Tecnologia e Sociedade da Faculdade de Direito da Fundação Getúlio Vargas, no Rio de Janeiro. O Ministério da Cultura do Brasil incorporou, em 2003, a licença Creative Commons em suas políticas e projetos, com o objetivo de possibilitar maior circulação das obras criadas sob o patrocínio do governo federal. Desde o lançamento do projeto, o crescimento do catálogo de obras audiovisuais e textuais licenciados por um ou outro tipo de licença Creative Commons, foi exponencial. Alguns dos mais conhecidos projetos licenciados com as licenças CC incluem, exemplificativamente: o Scielo, Lume, Public Library of Science

Referências:
SciELO participa da Coalisão global em defesa das licenças Creative Commons de acesso aos artigos científicos. SciELO em Perspectiva. [viewed 02 September 2014]. Available from: http://blog.scielo.org/blog/2014/08/29/scielo-participa-da-coalisao-global-em-defesa-das-licencas-creative-commons-de-acesso-aos-artigos-cientificos/

BRANCO, S. e BRITTO, W. “O que é Creative Commons? Novos modelos de direito autoral em um mundo mais criativo”. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2013. 176 p. (Coleção FGV de bolso. Direito & Sociedade).

https://br.creativecommons.org/
http://www.infowester.com/creativecommons.php
http://randolph.com.br/uniso/wp-content/uploads/2012/11/creative_commons.pdf

Autor:
Rosemeri Feijó – Possui graduação em Letras (Francês) ênfase em Secretária Executiva pela Pontifícia Universidade do Rio Grande do Sul PUC/RS (1993), especialista em Gestão Universitária (1998) e mestrado em Educação pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2013). Secretária do Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social (conceito 7) da UFRGS e editora-gerente da revista Horizontes Antropológicos

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http://commons.cc/antropi/2015/11/07/creative-commons/feed/ 0
Digital Right Management (DRM) http://commons.cc/antropi/2015/11/07/digital-right-management-drm/ http://commons.cc/antropi/2015/11/07/digital-right-management-drm/#respond Sat, 07 Nov 2015 01:58:48 +0000
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http://commons.cc/antropi/?p=1199 Continue reading "Digital Right Management (DRM)"

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Digital Right Management (“gerenciamento de direitos digitais”) – caracteriza-se por um conjunto de tecnologias utilizadas em conteúdos digitais com o intuito de controlar ou barrar a criação de cópias não autorizadas. Esse bloqueio pode ser compreendido como uma tentativa de empresas das áreas fonográfica, cinematográfica e de entretenimento, entre tantas outras, no sentido de proteger os direitos autorais e conter o avanço da pirataria.

Existem diferentes tipos de DRM, contudo, há características comuns entre eles, como, por exemplo, a restrição na utilização de determinados arquivos. Assim, de maneira bastante geral, os mecanismos DRM podem tanto impedir a cópia ou conversão não autorizada, quanto limitar a uma quantidade específica de execuções. Tal tecnologia restritiva, criada em 1996, utiliza um código que criptografa os dados da mídia e tem sido incluída em boa parte dos dispositivos digitais, algumas vezes sem informar a quem os compra a respeito de suas consequências.

Segundo Machado (2010), “(…)os dispositivos que limitam ou impedem cópias e execuções de CDs e DVDs, chamados de DRM, (…) além de serem facilmente contornáveis, portanto ineficientes, ao invés de estimular a legalidade, afastam os usuários dela. Estes deixam de adquirir produtos legalmente pela frustração de haver pago por uma mídia que impede inclusive uma simples cópia caseira ou execuções em certos aparelhos (ver DOCTOROW, 2004). Ademais, o DRM é ilegal, pois estabelece um bloqueio eterno, desrespeita as exceções de cópias permitidas por lei e, em alguns casos, viola a privacidade do usuário”.

Apesar das medidas de controle técnico sobre a reprodução e uso de programas de computador serem comuns desde a década de 1980, o termo DRM refere-se mais diretamente ao crescente uso de medidas protecionistas referentes ao trabalho artístico. Entre as inúmeras controvérsias acerca do uso dessa tecnologia, encontra-se o questionamento acerca do direito de livre utilização daquele que adquiriu determinado produto. Ademais, outro ponto levantado por críticos a estes mecanismos diz respeito à criação de cópias de segurança que muitas vezes são impedidas pelo DRM.

Existem variados mecanismos de DRM, mas, de maneira geral, todos têm em comum algumas características:

– detectam quem acessa cada obra, quando e sob quais condições, e reportam essa informação ao provedor da obra;

-autorizam ou negam o acesso a obra, de acordo com as condições que podem ser alteradas unilateralmente pelo provedor da obra;

-quando autorizam o acesso, fazem-no sob condições restritivas que são fixadas unilateralmente pelo provedor da obra, independentemente dos direitos que a lei fornece ao autor ou ao público.

A impossibilidade de fazer uma cópia de segurança (backup) de certos DVDs é um exemplo de limitação relativa a presença do DRM. Isso ocorre porque essas mídias possuem um tipo de restrição chamada Content Scrambling System (sistema de embaralhamento de conteúdo, em tradução livre), ou simplesmente CSS.

Referências:

DOCTOROW, C. Gerenciamento digital de direitos (DRM*) Palestra proferida para o Microsoft’s Research Group, Redmond, 17 de Junho de 2004 http://www.cultura.gov.br/foruns_de_cultura/cultura_digital/artigos/index.php?p=12771&more=1&c=1&pb=1. Original: http://www.dashes.com/anil/stuff/doctorow-drm-ms.html último acesso em 01/11/2015

MACHADO, J. Desconstruido Propriedade Intelectual. Cadernos GPOPAIG, 2. São Paulo, POPAI-USP, 2010

ORTELLADO, P. “Por que somos contra propriedade intelectual?”. Disponível em http://www.egov.ufsc.br/portal/sites/default/files/anexos/27692-27702-1-PB.htm > último acesso em 01/11/2015

Autor:
Marcelle Schimitt
– Possui graduação em Ciências Sociais pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul e atualmente é mestranda em Antropologia Social pela mesma universidade. Possui interesse em estudos de gênero e sexualidade, antropologia do corpo e da saúde e antropologia da ciência. Desenvolveu trabalho de conclusão de curso também na área de gênero de sexualidade, intulado: “Sinus Pudoris: Conformação de um Padrão de Genitália Feminina Através de Cirurgias Plásticas”. É Integrante do grupo de pesquisa (CNPq) “Ciências na vida: Produção de conhecimento e articulações heterogêneas” e do Núcleo de Pesquisa em Antropologia do Corpo e da Saúde (NUPACS/UFRGS).

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http://commons.cc/antropi/2015/11/07/digital-right-management-drm/feed/ 0
Criptografia http://commons.cc/antropi/2015/11/01/criptografia/ http://commons.cc/antropi/2015/11/01/criptografia/#respond Sun, 01 Nov 2015 19:57:37 +0000
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http://commons.cc/antropi/?p=1197 Continue reading "Criptografia"

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A definição de criptografia significa a arte ou ciência de transmitir mensagens de forma codificada ou cifrada [1], em termos de informática, implica na utilização de um programa ou aplicação que codifica o conteúdo da mensagem. A finalidade da criptografia consiste em cinco princípios [2]: confidencialidade da mensagem, ou seja, somente o destinatário da mensagem pode compreender o conteúdo da mensagem; a autenticidade do remetente como garantia, para o destinatário da autoria da mensagem; por consequência, o não-repúdio da autoria por parte do remetente; a integridade da mensagem, no sentido que o seu conteúdo não será alterado durante seu trânsito ou armazenagem; e âncora temporal, permitindo a identificação do momento de criação do documento eletrônico. Existem dois tipos, à princípio, de criptografia: a simétrica que implica na existência de uma chave comum para descriptografar a mensagem que deve ser acordada entre as partes previamente; e a assimétrica, também conhecida como criptografia par-a-par, por demandar o uso de duas chaves para sua descriptografá-la, sendo uma delas denominada de pública – pois é compartilhada com quem o usuário deseja trocar mensagens criptografadas – e uma chave privada, mantida em sigilo e necessária para descriptografar a mensagem, caso o usuário tenha a chave pública do seu remetente. A diferença de uma para outra é que a simétrica é utilizada para confidencialidade de um maior volume de dados, enquanto a assimétrica garanta maior robustez na codificação, embora exija, para casos de maior número de destinatários uma administração do número de chaves [3]. Um exemplo de programa que permite a criptografia, no caso uma criptografia assimétrica, é o Pretty Good Privacy (PGP), desenvolvido por Philip Zimmermann em 1991 e distribuído por ele mesmo. Zimmermann e Timothy C May, assim como outros, integravam comunidades de cypherpunks que por sua vez, são coletivos de pessoas especializadas – em algum grau – em programação e que, com fortes bases anarcocapitalistas – ao menos em sua origem – concebe a criptografia como uma forma de preservação da liberdade contra grandes instituições modernas, como o Estado e grandes corporações.

[1] http://www.oxforddictionaries.com/us/definition/american_english/cryptography
[2]http://www.gta.ufrj.br/grad/07_2/delio/Conceito.html
[3]http://cartilha.cert.br/criptografia/

Referências:
ASSANGE, Juliane (org.). Cypherpunks: liberdade e o futuro da Internet. Editorial Boitempo. 2012.
CERT.Br. Cartilha de Segurança para Internet. NIC.Br. Disponível em: < http://cartilha.cert.br/criptografia/ > Acessado em: 14 out. 2015
SILVEIRA, Sérgio Amadeu. “A Disseminação dos Coletivos Cypherpunks e suas Práticas Discursivas”. Trabalho apresentado no II Encontro Internacional Participação, Democracia e Políticas Públicas 17-30 abril 2015, UNICAMP, Campinas, SP. Disponível em: < http://www.researchgate.net/publication/275715418_A_DISSEMINAO_DOS_COLETIVOS_CYPHERPUNKS_E_SUAS_PRTICAS_DISCURSIVAS > Acessado em: 12 nov. 2015

Autor:
Alexandre Arns Gonzales:
Mestrando do Programa de Pós-Graduação de Ciência Política da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, da linha Instituições e Análise Política, cujo plano de trabalho para a curso foi de pesquisar sobre governança mundial da internet e sua relação para o desenvolvimento brasileira. Graduado de Relações Internacionais pela Universidade Federal do Pampa (UNIPAMPA)

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Vigiância em massa ou mass surveillance http://commons.cc/antropi/2015/11/01/vigiancia-em-massa-ou-mass-surveillance/ http://commons.cc/antropi/2015/11/01/vigiancia-em-massa-ou-mass-surveillance/#comments Sun, 01 Nov 2015 19:56:00 +0000
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http://commons.cc/antropi/?p=1195 Continue reading "Vigiância em massa ou mass surveillance"

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A vigilância em massa, ou mass surveillance consiste em submeter um grupo ou grupos de pessoas, como uma população de um território, à práticas de monitoramento que viole sua privacidade [1]. Esse tipo de vigilância pode ser exercida pelo monitoramento de lugares públicos, utilizando closed-circuit television cameras (CCTC) [2]; bem como através dos meios de comunicação pessoal, como serviços da Internet, telefone e rádio. Exemplo de metodologias empregadas [3] seria o grampeamento de ligações telefônicas, utilizando mecanismos de reconhecimento de voz para identificar os interlocutores e global positioning system (GPS) para localiza-los [4]; ratrear e-mails, censurar sítios na Web, abertura de e-mails ou mesmo a modificação de seu conteúdo; ou a implantação de malware nos dispositivos conectados a rede que, por sua vez, cumprem diferentes objetivos – permitir acesso ao dispositivo, monitorar o seu uso, sabotar a sua funcionalidade, entre outros. Recentemente, com os vazamentos ocorridos em 2013 por Edward Snowden [5] sobre a infraestrutura de vigilância que os Estados Unidos da América (EUA) que tem desenvolvido, sob a justificativa legal do Patriot Act (Ato Patriota) [6]. Parte da capacidade de viligância em massa dos EUA conta a cooperação dos denominados Five Eyes [7], cinco países aliados – Reino Unido, Nova Zelândia, Austrália e Canadá – por meio de harmonização de mecanismos legais de monitoramento e coleta da dados. No caso americano, companias como Google, Facebook, Yahoo! e Microsoft, são, em derivação do Ato Patriota, o Foreing Intelligence Surveillance Act (FISA) [8], estão legalmente comprometidas e cientes dos programas de vigilância do Estado [9].

[1] https://www.privacyinternational.org/node/52?q=node/52
[2] http://www.independent.co.uk/news/face-recognition-cctv-launched-1178300.html
[3] https://www.eff.org/issues/mass-surveillance-technologies
[4] http://www.bloomberg.com/data-visualization/wired-for-repression/
[5] https://pt.wikipedia.org/wiki/Edward_Snowden
[6] https://www.aclu.org/feature/end-mass-surveillance-under-patriot-act
[7] http://www.theregister.co.uk/2014/07/17/un_to_five_eyes_countries_youre_breaking_the_law/https://www.privacyinternational.org/node/51
[8] http://fas.org/irp/news/2013/06/nsa-sect702.pdf
[9]https://www.eff.org/deeplinks/2014/03/tech-companies-and-nsa-surveillance-questions-contradictions-and-economic

Autor:
Alexandre Arns Gonzales:
Mestrando do Programa de Pós-Graduação de Ciência Política da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, da linha Instituições e Análise Política, cujo plano de trabalho para a curso foi de pesquisar sobre governança mundial da internet e sua relação para o desenvolvimento brasileira. Graduado de Relações Internacionais pela Universidade Federal do Pampa (UNIPAMPA)

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Povos e Comunidades Tradicionais http://commons.cc/antropi/2015/10/31/povos-e-comunidades-tradicionais/ http://commons.cc/antropi/2015/10/31/povos-e-comunidades-tradicionais/#respond Sat, 31 Oct 2015 18:17:13 +0000
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http://commons.cc/antropi/?p=1193 Continue reading "Povos e Comunidades Tradicionais"

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A Constituição Federal define que Povos e Comunidades Tradicionais são grupos que possuem culturas diferentes da cultura predominante na sociedade e se reconhecem como tal. Tais grupos devem se organizar de forma distinta, ocupando e fazendo uso dos territórios e de seus recursos naturais para manter sua cultura no que diz respeito à organização social, à religião, economia e ancestralidade. No Brasil, o decreto n.º 6.040, de 7 de fevereiro de 2007, refere-se ao termo populações tradicionais como povos ou comunidades tradicionais, os quais são definidos pelo Artigo 3 como: I – Povos e Comunidades Tradicionais: grupos culturalmente diferenciados e que se reconhecem como tais, que possuem formas próprias de organização social, que ocupam e usam territórios e recursos naturais como condição para sua reprodução cultural, social, religiosa, ancestral e econômica, utilizando conhecimentos, inovações e práticas gerados e transmitidos pela tradição (BRASIL, 2007)1. Durante a utilização de tais recursos, as populações tradicionais devem utilizar os conhecimentos, inovações e práticas que foram criados dentro deles próprios e transmitidos oralmente e na prática cotidiana pela tradição. Para ser reconhecido como comunidade tradicional, é necessário trabalhar com desenvolvimento sustentável. Portanto no ano de 2004, foi criada a Comissão Nacional de Desenvolvimento Sustentável das Comunidades Tradicionais, subordinada ao Ministério do Meio Ambiente, com a finalidade, entre outras, de estabelecer e acompanhar a Política Nacional de Desenvolvimento Sustentável das Comunidades Tradicionais. Neste contexto estima-se que cerca de 4,5 milhões de pessoas fazem parte de comunidades tradicionais atualmente no Brasil, ocupando 25% do território nacional, representados principalmente por: caboclos, caiçaras, extrativistas, indígenas, pescadores, quilombolas, ribeirinhos.

1 <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2007/decreto/d6040.htm>

Referências:

ARRUDA, Rinaldo. “POPULAÇÕES TRADICIONAIS” E A PROTEÇÃO DOS RECURSOS NATURAIS EM UNIDADES DE CONSER NATURAIS EM UNIDADES DE CONSERVAÇÃO. Ambiente & Sociedade, n. 5, p. 79-92, 1999.

CUNHA, Manuela Carneiro da. Populações tradicionais e a Convenção da Diversidade Biológica. Estudos avançados, v. 13, n. 36, p. 147-163, 1999.

CUNNIGHAM, A. B. “Indigenous Knowledge and Biodiversity: Global Commons or Regional Heritage?”. Cultural Survival Quarterly, Summer, p. 1 – 4, 1991.

DIEGUES, A. C. Saberes tradicionais e biodiversidade no Brasil. Brasília/São Paulo: Ministério do Meio Ambiente/USP, 2001.

LÉVI-STRAUSS, C. O pensamento selvagem. Campinas: Papirus, 1989.

 

Autor:

Isabel Cristina Gouvêa de Borba – Possui graduação em Ciências Biológicas pela Universidade Católica de Pelotas (2009) e mestrado em Fisiologia Vegetal na área de concentração em Fisiologia de Sementes pela Universidade Federal de Pelotas (2013). Atualmente doutoranda no Programa de Pós-Graduação em Botânica em Taxonomia de Asteraceae pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul com enfase em Etnobiologia e Etnoecologia de Trichocline Cass., (Mutisieae-Mutisioideae-Asteraceae) sob orientação de Mara Rejane Ritter. Têm experiência nas áreas de Taxonomia de Asteracea, Etnobiologia, Etnoecologia, Ecologia Humana e Etnobotânica aplicada.

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