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{"id":380,"date":"2013-02-23T20:26:23","date_gmt":"2013-02-23T20:26:23","guid":{"rendered":"http:\/\/commons.cc\/antropi\/?p=380"},"modified":"2013-02-23T20:26:23","modified_gmt":"2013-02-23T20:26:23","slug":"peter-burke-uma-historia-social-do-conhecimento-de-gutenberg-a-diderot","status":"publish","type":"post","link":"http:\/\/commons.cc\/antropi\/2013\/02\/23\/peter-burke-uma-historia-social-do-conhecimento-de-gutenberg-a-diderot\/","title":{"rendered":"Peter Burke. Uma Hist\u00f3ria Social do Conhecimento: de Gutenberg a Diderot."},"content":{"rendered":"

Um resumo sobre o trecho selecionado da obra \u201cUma Hist\u00f3ria Social do Conhecimento: de Gutenberg a Diderot\u201d escrtita por Peter Burke.<\/p>\n

 <\/p>\n

O nascimento da propriedade Intelectual p.138<\/p>\n

Explora\u00e7\u00e3o do conhecimento para o ganho e a necessidade de proteger os segredos de of\u00edcio como \u201cpropriedade intelectual valiosa\u201d. Privil\u00e9gios tempor\u00e1rios ou duradouros.<\/p>\n

Particularidade das categorias na hist\u00f3ria: \u201cduas concep\u00e7\u00f5es de texto (ou de imagem), a \u2018individualista\u2019 e a \u2018coletivista\u2019\u201d. \u201cA id\u00e9ia de \u2018propriedade comum\u2019 \u00e9 certamente amb\u00edgua. \u00c9 preciso perguntar: comum a quem? E a resposta freq\u00fcentemente \u00e9: \u2018comum a um grupo social\u2019(…). No in\u00edcio do per\u00edodo moderno, os cuidados complementares e opostos de manter e divulgar os segredos de of\u00edcio podem ser encontrados em in\u00fameros campos\u201d.<\/p>\n

Espionagem Industrial<\/p>\n

Avan\u00e7o do saber sustentado pelos efeitos econ\u00f4micos.<\/p>\n

\u201cA espionagem industrial n\u00e3o pode ser definida com precis\u00e3o num per\u00edodo em que os empreendedores podiam orgulhar-se de exibir sua tecnologia a visitantes estrangeiros\u201d p.140.<\/p>\n

\u201c(…) \u2019ponta da espionagem no espectro da informa\u00e7\u00e3o\u2019, ligando-a a tentativas dos governos e empreendedores individuais de atrair trabalhadores capacitados do estrangeiro. A raz\u00e3o para isso \u00e9 que o conhecimento dos of\u00edcios era e \u00e9 dif\u00edcil de ser formulado por escrito<\/b>, de modo que migra\u00e7\u00e3o das t\u00e9cnicas era acompanhada pela migra\u00e7\u00e3o dos trabalhadores<\/b>\u201d p.140.<\/p>\n

Com\u00e9rcio e informa\u00e7\u00e3o<\/p>\n

\u201cBusca da informa\u00e7\u00e3o que nos falta e prote\u00e7\u00e3o da informa\u00e7\u00e3o que temos\u201d<\/p>\n

Feiras-trocas: informa\u00e7\u00f5es, mercadorias.<\/p>\n

Cultura mercantil \u2013 cultura escrita.<\/p>\n

Cartas \u2013 bancos de dados virtuais.<\/p>\n

\u201cImport\u00e2ncia e percep\u00e7\u00e3o da import\u00e2ncia da informa\u00e7\u00e3o no com\u00e9rcio internacional\u201dp.142.<\/p>\n

Espionagem: pol\u00edtica, industrial, comercial (boletins).<\/p>\n

Competi\u00e7\u00e3o acirrada \u2013 \u201cvantagens com informa\u00e7\u00f5es marginais\u201d.<\/p>\n

\u201cA informa\u00e7\u00e3o sobre mercadorias \u00e9 em si mesmo uma mercadoria, e havia um mercado preparado para as informa\u00e7\u00f5es sobre os mercados\u201d p.142.<\/p>\n

\u201cInforma\u00e7\u00f5es sobre transa\u00e7\u00f5es [comerciais] passadas eram um guia para estrat\u00e9gias futuras, e por isso companhias comerciais e firmas privadas passaram a manter registros e at\u00e9 arquivos\u201d p.142.<\/p>\n

Rotas de com\u00e9rcio \u2013 \u201cconhecimento da geografia e da navega\u00e7\u00e3o\u201d: valor comercial.<\/p>\n

Palestras, hist\u00f3ria das empresas e mapas.<\/p>\n

\u201cSem exagerar na semelhan\u00e7as entre o in\u00edcio da era moderna e o s\u00e9culo XX, poder\u00edamos dizer que as companhias j\u00e1 atuavam como patrocinadoras da pesquisa\u201dp.142.<\/p>\n

A informa\u00e7\u00e3o e a VOC<\/p>\n

Companhia da \u00cdndias Ocidentais Holandesa \u2013 sucesso atribu\u00eddo a sua \u201ceficiente rede de comunica\u00e7\u00e3o\u201d p.143.<\/p>\n

Mapeamento dos territ\u00f3rios –\u00a0 mapas e informes atualizados constantemente.<\/p>\n

Preocupa\u00e7\u00e3o em manter as informa\u00e7\u00f5es em segredo \u2013 impressores prestavam juramento.<\/p>\n

Import\u00e2ncia das informa\u00e7\u00f5es pol\u00edticas para o com\u00e9rcio.<\/p>\n

Relat\u00f3rios regulares: VOC (informa\u00e7\u00f5es comerciais em forma de estat\u00edstica voltadas para o marketing), Veneza, Sociedade de Jesus. Estado e Igreja tamb\u00e9m se interessaram pela estat\u00edstica!<\/p>\n

O surgimento das bolsas de valores p.144<\/p>\n

\u201cBolsas, que eram entre outras coisas, institui\u00e7\u00f5es para troca de informa\u00e7\u00f5es, (…)\u201d<\/p>\n

\u201cOriginalmente mercados de produtos, elas se tornaram mercados de t\u00edtulos e a\u00e7\u00f5es\u201d.<\/p>\n

\u201cOs bolsas eram particularmente sens\u00edveis a not\u00edcias que afetassem a oferta e a procura.\u201d [Ser\u00e1 mera coincid\u00eancia?]<\/p>\n

Rumores \u2013 press\u00e3o para baixar ou aumentar presos.<\/p>\n

Seguro mar\u00edtimo \u2013 neg\u00f3cio \u2013 informa\u00e7\u00e3o.<\/p>\n

\u201cTal como os corretores de a\u00e7\u00f5es, os seguradores tamb\u00e9m se encontravam em caf\u00e9s particulares para trocar informa\u00e7\u00f5es\u201d. Exemplo: informa\u00e7\u00f5es sobre chegada e partida de navios. Interessados: comerciantes. Revista especializada sobre navega\u00e7\u00e3o; corretora de seguros (Londres).<\/p>\n

A impress\u00e3o e o com\u00e9rcio do conhecimento\u00a0 p.145<\/p>\n

\u201cA aquisi\u00e7\u00e3o de conhecimento sobre assuntos comerciais foi obviamente refor\u00e7ada pela impress\u00e3o\u201d<\/p>\n

Tratados \u201csobre como ser um bom comerciante\u201d; dicion\u00e1rios de com\u00e9rcio.<\/p>\n

\u201cInforma\u00e7\u00f5es comerciais sobre feiras de neg\u00f3cios, chegadas de navios e pre\u00e7os de diferentes mercadorias eram cada vez mais dispon\u00edveis em forma impressa.<\/p>\n

\u201cInforma\u00e7\u00f5es comerciais de tipo mais confidencial tamb\u00e9m chegavam a ser impressas com ou sem autoriza\u00e7\u00e3o\u201d \u2013 publica\u00e7\u00e3o de livros sobre a hist\u00f3ria das companhias de com\u00e9rcio (VOC).<\/p>\n

\u201cA pr\u00f3pria publica\u00e7\u00e3o de livros era um neg\u00f3cio que j\u00e1 atra\u00eda o interesse de negociantes que j\u00e1 ajudavam a financiar impressores no s\u00e9culo XV\u201d.<\/p>\n

\u201cA impress\u00e3o encorajava a comercializa\u00e7\u00e3o de todos os tipos de conhecimento. Uma conseq\u00fc\u00eancia \u00f3bvia, mas significativa, da inven\u00e7\u00e3o da imprensa foi envolver os empreendedores de maneira mais direta no processo de difus\u00e3o do conhecimento, o \u2018neg\u00f3cio do Iluminismo`\u201d.<\/p>\n

Publica\u00e7\u00f5es simult\u00e2neas sobre o mesmo assunto \u2013 evid\u00eancia de forte concorr\u00eancia \u2013 procura dos impressores para diferenciar seus produtos: \u201cO impulso para produzir atlas, enciclop\u00e9dias, etc cada vez mais amplos de detalhados era alimentado pela concorr\u00eancia comercial\u201d<\/p>\n

\u201cAlguns impressores estavam pessoalmente comprometidos com movimentos intelectuais como o humanismo, a Reforma Protestante, ou o Iluminismo\u201d p. 146.<\/p>\n

Impressores mercen\u00e1rios \u2013 guerras religiosas.<\/p>\n

S\u00e9culo XVII \u2013 an\u00fancios em jornais, almanaques, livros e revistas contento informa\u00e7\u00f5es comerciais. Cat\u00e1logos enviados aos consumidores (s\u00e9c. XVIII) p. 147.<\/p>\n

\u201c\u00c0 medida que aumentava o lucro potencial aumentava a urg\u00eancia em proteger a propriedade liter\u00e1ria e intelectual por meio de leis gerais\u201d<\/b>.<\/p>\n

Lei do Direito Autoral \u2013 Gr\u00e3-Bretanha (1709). \u201cPodemos interpretar a aprova\u00e7\u00e3o dessa lei como uma tentativa de resolver o problema das concep\u00e7\u00f5es rivais relativas ao conhecimento como privado ou p\u00fablico<\/b>\u201d.<\/p>\n

Lei do Direito Autoral do Gravador \u2013 Gr\u00e3-Bretanha (1735)<\/p>\n

Lei do Direito Autoral na Fran\u00e7a (1791-1793: Revolu\u00e7\u00e3o Francesa)<\/p>\n

\u201cMas o pl\u00e1gio continuava\u201d e tamb\u00e9m a pirataria.<\/p>\n

Veneza no s\u00e9culo XVI \u2013 [fam\u00edlias]<\/p>\n

\u201cA concorr\u00eancia era acirrada e n\u00e3o eram raros os impressores que praticavam espionagem industrial adquirindo provas de um livro em fase de produ\u00e7\u00e3o para produzir uma edi\u00e7\u00e3o rival quase simult\u00e2nea. N\u00e3o por acaso o primeiro direito autoral<\/b> concedido a um escritor o foi em Veneza, nesse per\u00edodo\u201d.<\/p>\n

Escritores profissionais \u2013 diversidade de formas e de conte\u00fados dos escritos. Os poligraphi trabalhavam para editores particulares como organizadores e revisores (resultado da imprensa) p.148.<\/p>\n

\u201cLivros impressos n\u00e3o eram simples mercadorias. Eram tanto presenteados como vendidos, e esses presentes, como as dedicat\u00f3rias cos autores a seus patrocinadores, ajudavam a manter as rela\u00e7\u00f5es sociais\u201d.<\/b><\/p>\n

\u201cEscritores mercen\u00e1rios seguiam os passos de editores mercen\u00e1rios\u201d.<\/p>\n

Amsterd\u00e3 nos s\u00e9culo XVII [fam\u00edlias predominavam na arte da impress\u00e3o]<\/p>\n

Rep\u00fablica Holandesa substitui Veneza\u00a0 no s\u00e9culo XVII como \u201cprincipal centro e mercado da informa\u00e7\u00e3o\u201d. \u201c\u2019Principal entreposto europeu\u2019\u201d de informa\u00e7\u00f5es sobre o leste da \u00c1sia nas d\u00e9cadas de 1650 e 1660. p.149<\/p>\n

Material impresso em diferentes l\u00ednguas \u2013 prosperidade para a \u201c\u2019nova na\u00e7\u00e3o\u2019\u201d \u2013 especializa\u00e7\u00e3o poss\u00edvel pelo trabalho das minorias \u00e9tnicas. Vendiam nos pa\u00edses de origem das l\u00ednguas \u201cmais barato que o produto dom\u00e9stico\u201d.<\/p>\n

Meados do s\u00e9c. XVII \u2013 Amsterd\u00e3 era a principal produtora de livros da Europa.<\/p>\n

\u201cComo em Veneza, mapas e relatos de viagem constitu\u00edam parte importante do repert\u00f3rio dos impressores.<\/p>\n

\u201cDi\u00e1spora Calvinista contribu\u00edu para a explos\u00e3o do jornalismo\u201d.<\/p>\n

Londres no s\u00e9culo XVIII<\/p>\n

\u201cThe Trade [o neg\u00f3cio, o com\u00e9rcio] era aplicada aos livreiros como se fossem os negociantes por excel\u00eancia\u201d p.150.<\/p>\n

\u201cPela primeira vez, alguns escritores, principalmente autores n\u00e3o ficcionistas, recebiam de seus editores adiantamentos suficientemente grandes para que pudessem come\u00e7ar a pensar em abandonar os patrocinadores e viver dos ganhos de sua escrita\u201d.<\/p>\n

\u201c\u2019Se voc\u00ea fala dele [livro] como objeto de com\u00e9rcio, ele ser\u00e1 lucrativo; se como um livro para aumentar o conhecimento humano, creio que n\u00e3o haver\u00e1 muito disso\u2019\u201d.<\/p>\n

Para escritores patrocinados havia muitos empobrecidos, considerados como mercen\u00e1rios.<\/p>\n

Quanto aos impressores: \u201c(…), os impressores precisavam de capital vultoso, ainda mais que depois de dar o adiantamento e imprimir o livro podiam sofrer com a pirataria nos mares bravios do conhecimento. Piratas liter\u00e1rios tendiam a operar do outro lado das fronteiras dos Estados centralizados, em zonas onde os direitos dos impressores n\u00e3o pudessem ser protegidos\u201d<\/b> p.150-151.<\/p>\n

\u201cPara sobreviver nesse mundo cada vez mais competitivo, os impressores e livreiros faziam alian\u00e7as mais freq\u00fcentes, especialmente na Gr\u00e3-Bretanha\u201d.<\/p>\n

Uma estrat\u00e9gia para conseguir capital de giro \u2013 dinheiro adiantado –\u00a0 era publicar por assinatura.<\/p>\n

Jornais e revistas \u00a0<\/b><\/p>\n

Peri\u00f3dicos dependiam de assinaturas.<\/p>\n

\u201c(…), os jornais e revistas que come\u00e7aram a ser publicados depois de 1600 s\u00e3o os g\u00eaneros liter\u00e1rios que melhor ilustram a comercializa\u00e7\u00e3o da informa\u00e7\u00e3o. As not\u00edcias j\u00e1 eram vistas como mercadorias no s\u00e9culo XVIII<\/b>\u201d p.152.<\/p>\n

\u201cBoletins manuscritos, contendo todas as not\u00edcias impr\u00f3prias para a impress\u00e3o, eram empreendimentos comerciais nesse per\u00edodo. Permitiam ao escritor ou \u2018rep\u00f3rter\u2019 sobreviver e, ocasionalmente, vender o neg\u00f3cio a um sucessor\u201d.<\/p>\n

Gazetas de not\u00edcias \u2013 impulso das guerras para seu sucesso.<\/p>\n

\u201cConhecimentos do tipo acad\u00eamico eram difundidos por revistas cultas, publicadas mensalmente ou a cada dois meses\u201d. Revista culta demonstrou ser um bom neg\u00f3cio quando sua forma foi pirateada.<\/p>\n

O surgimento das obras de refer\u00eancia<\/p>\n

\u201cO problema de encontrar a informa\u00e7\u00e3o (…) \u00e9 antigo\u201d p.153.<\/p>\n

Amplia\u00e7\u00e3o do n\u00famero de livros – resenhas (final do s\u00e9culo XVII). Para resolver o problema produz-se as obras de refer\u00eancia (s\u00e9c. XVIII): enciclop\u00e9dias, dicion\u00e1rios, atlas, bibliografias, almanaques, herb\u00e1rios, cronologias, diret\u00f3rios, manuais, cat\u00e1logos, obras geogr\u00e1ficas, antologias, etc.<\/p>\n

Nas palavras de Melchior Grimm \u201c\u2019A mania pelos dicion\u00e1rios \u00e9 t\u00e3o aguda entre n\u00f3s que algu\u00e9m acaba de imprimir um Dicion\u00e1rio dos dicion\u00e1rios<\/i>\u2019\u201d p. 153-154.<\/p>\n

\u201cA prolifera\u00e7\u00e3o tamb\u00e9m levou \u00e0 especializa\u00e7\u00e3o\u201d.<\/p>\n

\u201cUm n\u00famero crescente de obras de refer\u00eancia era produzido para faixas espec\u00edficas de p\u00fablico, (…)\u201d.<\/p>\n

Enciclop\u00e9dias<\/p>\n

\u201c… as enciclop\u00e9dias se tornaram mais numerosas, maiores, mais pesadas e mais caras\u201d p. 155.<\/p>\n

Propaganda para venda e subproduto (obras de refer\u00eancia port\u00e1til).<\/p>\n

\u201cA compila\u00e7\u00e3o de enciclop\u00e9dias se tornava um of\u00edcio especializado\u201d.<\/p>\n

\u201cA propaga\u00e7\u00e3o da pesquisa e da escrita coletivas era outra tend\u00eancia\u201d.<\/p>\n

\u201cEnciclop\u00e9dias em v\u00e1rios volumes ilustram a comercializa\u00e7\u00e3o do conhecimento com particular clareza, uma vez que empreendimentos de larga escala requeriam maior aporte de capital\u201d. Associa\u00e7\u00f5es de livreiros, mais as assinaturas.<\/p>\n

\u201c… o com\u00e9rcio de conhecimento n\u00e3o era novo no s\u00e9culo XVIII. O que era novo era que o conhecimento se tornara um grande neg\u00f3cio<\/b>. A descri\u00e7\u00e3o da Enciclop\u00e9dia<\/i> por um de seus editores, Charles Joseph Pancoucke, como \u2018um assunto de dinheiro<\/b>\u2019, \u00e9 um bom resumo. Dono de 17 revistas, Pancoucke conehcia mais do que todos o processo de vender conhecimento\u201d p.156.<\/p>\n

Compara\u00e7\u00f5es e conclus\u00f5es<\/p>\n

Comercializa\u00e7\u00e3o do livro \u2013 \u201c\u2019Revolu\u00e7\u00e3o do consumo\u2019 ou \u2018nascimento do consumo\u2019 no s\u00e9culo XVIII.<\/p>\n

\u201c\u2019comercializa\u00e7\u00e3o do lazer\u2019 e o \u2018consumo de cultura\u2019\u201d \u2013 \u201cpara quem quer que se dispusesse a pagar\u201d p.156.<\/p>\n

Mundo Isl\u00e2mico \u2013 resistiu a impress\u00e3o tipogr\u00e1fica no per\u00edodo.<\/p>\n

Jap\u00e3o \u2013 tend\u00eancias paralelas ao ocidente (comercializa\u00e7\u00e3o e urbaniza\u00e7\u00e3o). Livrarias \u2013 \u201clivros para consumo\u201d; cat\u00e1logos.<\/p>\n

China \u2013 alfabetiza\u00e7\u00e3o consider\u00e1vel. \u201c… havia uma tend\u00eancia a mercantiliza\u00e7\u00e3o na China assim como na Europa, embora na primeira essa tend\u00eancia parece ter se mantido aqu\u00e9m da enciclop\u00e9dia\u201d.<\/p>\n

\u201cAs enciclop\u00e9dias\u00a0 chinesas atingiram vastas dimens\u00f5es muito antes das ocidentais\u201d.<\/p>\n

Publica\u00e7\u00f5es \u2013 grandes \u2013 patrocinadas pelo Imp\u00e9rio, s\u00e9culo XVIII. Produ\u00e7\u00e3o para os burocratas imperiais, portanto controlada.<\/p>\n

\u201corganiza\u00e7\u00e3o burocr\u00e1tica do conhecimento na China\u201d \u2013 \u201cligado \u00e0 coer\u00e7\u00e3o\u201d p.158.<\/p>\n

\u201corganiza\u00e7\u00e3o mais empresarial do conhecimento, na Europa, \u00e0s vezes conhecida como \u2018capitalismo da impress\u00e3o\u2019\u201d \u2013 ligado \u00e0 produ\u00e7\u00e3o via impress\u00e3o, \u201ce isso levou a um sistema de conhecimento mais aberto\u201d p.158<\/p>\n

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Um resumo sobre o trecho selecionado da obra \u201cUma Hist\u00f3ria Social do Conhecimento: de Gutenberg a Diderot\u201d escrtita por Peter Burke.   O nascimento da propriedade Intelectual p.138 Explora\u00e7\u00e3o do conhecimento para o ganho e a necessidade de proteger os segredos de of\u00edcio como \u201cpropriedade intelectual valiosa\u201d. Privil\u00e9gios tempor\u00e1rios ou duradouros. Particularidade das categorias na … <\/p>\n