Nos \u00faltimos 150 anos, democracias modernas tem dependido de uma economia industrial da informa\u00e7\u00e3o para a liberdade e o desenvolvimento humano.<\/p>\n
Mudan\u00e7a radical nos \u00faltimos 15 anos. A revolu\u00e7\u00e3o da internet n\u00e3o estaria ultrpassada, por que sua mudan\u00e7a \u00e9 profunda e estrutural pois o ambiente das redes tem evolu\u00eddo junto com os mercados e as democracias liberais.<\/p>\n
As mudan\u00e7as tecnol\u00f3gicas, as diferentes formas de organiza\u00e7\u00e3o econ\u00f4mica e as pr\u00e1ticas sociais neste ambiente criaram oportunidades para produzir e trocar informa\u00e7\u00f5es e cultural, favorecendo um aumento de uma produ\u00e7\u00e3o n\u00e3o propriet\u00e1ria e fora do sistema de mercado. Assim se sucederam o software, o jornalismo investigativo, os v\u00eddeos avant-garde, os j\u00f3gos on-line\u2026<\/p>\n
Essas liberdade traz grandes promessas pr\u00e1ticas:<\/strong> Isso amea\u00e7a aqueles que j\u00e1 existem na economia industrial de informa\u00e7\u00e3o, assim se d\u00e1 o embate entre a ecologia institucional do ambiente digital, ente \u00e1reas da telecomunica\u00e7\u00e3o, direito autoral, regula\u00e7\u00e3o do com\u00e9rcio internacional.<\/p>\n<\/div>\n H\u00e1 mudan\u00e7as na busca de valores pol\u00edticos que s\u00e3o centrais para as sociedades liberais.<\/p>\n Uma delas vem ocorrendo a mais de um s\u00e9culo \u00e9 na economia da produ\u00e7\u00e3o de informa\u00e7\u00e3o e cultural e a manipula\u00e7\u00e3o de s\u00edmbolos.<\/p>\n A segunda \u00e9 a mudan\u00e7a para um ambiente de comunica\u00e7\u00e3o de alto processamento e interconectados – que associamos a internet.<\/p>\n A primeira parte do livro argumenta do que se chama de \u201ceconomia de informa\u00e7\u00e3o em rede\u201d, que est\u00e1 substituindo a economia industrial do s\u00e9culo XIX e que n\u00e3o depende do sistema de percado e nem de estrat\u00e9gias propriet\u00e1rias.<\/p>\n Segundo, presenciamos um crescimento da import\u00e2ncia da produ\u00e7\u00e3o fora do mercado. Indiv\u00edduos podem alcan\u00e7ar e informar ou inspirar milh\u00f5es por todo o mundo. Isso \u00e9 diferente quando os esfor\u00e7os tinham que ser canalizados para institui\u00e7\u00f5es de mercados ou para a\u00e7\u00f5es de estado. H\u00e1 um efeito agregado da a\u00e7\u00e3o individual.<\/p>\n Terceiro e mais radical, \u00e9 o surgimento de esfor\u00e7os por pares em grande escala na produ\u00e7\u00e3o de conheicmento, informa\u00e7\u00e3o e cultural, tipificados pelo software livre e sua grande mobiliza\u00e7\u00e3o descentralizada em torno de grandes projetos.<\/p>\n Exemplos se seguem a wikip\u00e9dia, o seti@Home.<\/p>\n O capital f\u00edsico \u00e9 distribu\u00eddo na socieade em rede. Os computadores, tamb\u00e9m podem ser utiliados pelo mercado, mas s\u00e3o plataformas, que sedimentam uma base para que as redes de interesse e de influ\u00eancia se permutem.<\/p>\n<\/div>\n A alega\u00e7\u00e3o \u00e9 que a diversidade de meios de organizar a produ\u00e7\u00e3o e uso de informa\u00e7\u00e3o abre uma gama de possibilidades para busar valore pol\u00edticos centrais em sociedades liberais, um sistema mais participat\u00f3rio, uma cultura cr\u00edtica e justi\u00e7a social. o limite que se d\u00e1 entre os poderes decis\u00f3rios e a liberdade individual sempre foram atributos do que definem os contornos pol\u00edticos e a natureza da sociedade, A produ\u00e7\u00e3o industrial e a busca de produtividade e justi\u00e7a, impuseram um limite na forma que pode-se buscar uma combina\u00e7\u00e3o de arranjos no compromisso com a liberdade e a justi\u00e7a. Singapura \u00e9 um exemplo.<\/p>\n<\/div>\n A economia em rede melhora a pr\u00e1tica de indiv\u00edduos em tr\u00eas dimens\u00f5es: 1 – fazer mais por eles pr\u00f3prios 2 – aumenta a capacidade de fazer mais comunalmente 3 – melhora a capacidade de fazerem mais em organiza\u00e7\u00f5es formais que operam fora do mercado.<\/p>\n<\/div>\n Capitulo 7<\/p>\n A economia de informa\u00e7\u00e3o de rede permite uma mduan\u00e7a da esfera p\u00f9blica de veicula\u00e7\u00e3o de m\u00eddia para uam esfera p\u00fablica conectada interligada, baseada na liberdade desfrutada pelos indiv\u00edduos na cria\u00e7\u00e3o de informa\u00e7\u00e3o e conhecimento, emergindo ao lado do mercado da m\u00eddia de massa.<\/p>\n O problema da Babel, extensamente discutida na d\u00e9cada de 90,apresenta-se agora mais apaziguada, na medidada que se percebeu que apesar do espa\u00e7o p\u00fablico, as vozes n\u00e3o se entrecruzam, na medida que o que nem tudo que \u00e9 falado \u00e9 ouvido por todos.<\/p>\n A compara\u00e7\u00e3o do poder democratizante da internet deve ser interpetadas em compara\u00e7\u00e3o a esfera de m\u00eddia de massa e comercial, onde se verificam tr\u00eas problemas: um recept\u00e1culo pequeno de recebimento de informa\u00e7\u00f5es por parte do grupo de jornalistas encarregados de articular os grandes temas. A concentra\u00e7\u00e3o de mercado e o poder de m\u00eddia e o fitro que \u00e9 perpassado por esta esfera.<\/p>\n A esfera p\u00fablica internligada tamb\u00e9m come\u00e7ou a responder ao excesso de informa\u00e7\u00e3o, sem recriar o poder da m\u00eddia de massa em filtragem e credenciamento. Ao inv\u00e9s disso, observa-se um espectro de legetima\u00e7\u00e3o no agrupamento de pequenos grupos de cria\u00e7a\u00f5 de mensagnes e a pr\u00f3pria cainhada dos usu\u00e1rios em rede, recondensando a poss\u00edvel cacofonia produzida em rede por elos de interesse e significa\u00e7\u00e3o.<\/p>\n<\/div>\n
\n1 – uma forma de liberdade individual
\n2 – plataforma para melhor participa\u00e7\u00e3o democr\u00e1tica
\n3 – meio de fomentar uma cultura mais cr\u00edtica e auto-reflexiva
\n4 – um mecanismo para obter melhorias no desenvolvimento humano<\/p>\nA emers\u00e3o da Economia de Informa\u00e7\u00e3o em Rede<\/h2>\n
Economia de informa\u00e7\u00e3o em rede e sociedade liberais democr\u00e1ticas.<\/h2>\n
Autonomia ampliada<\/h4>\n
Democracia: A esfera p\u00fablica interconectada<\/h2>\n