Deprecated: Creation of dynamic property wpdb::$categories is deprecated in /home2/commo942/public_html/antropi/wp-includes/wp-db.php on line 760

Deprecated: Creation of dynamic property wpdb::$post2cat is deprecated in /home2/commo942/public_html/antropi/wp-includes/wp-db.php on line 760

Deprecated: Creation of dynamic property wpdb::$link2cat is deprecated in /home2/commo942/public_html/antropi/wp-includes/wp-db.php on line 760

Deprecated: Using ${var} in strings is deprecated, use {$var} instead in /home2/commo942/public_html/antropi/wp-includes/comment-template.php on line 1745

Deprecated: Creation of dynamic property POMO_FileReader::$is_overloaded is deprecated in /home2/commo942/public_html/antropi/wp-includes/pomo/streams.php on line 26

Deprecated: Creation of dynamic property POMO_FileReader::$_pos is deprecated in /home2/commo942/public_html/antropi/wp-includes/pomo/streams.php on line 29

Deprecated: Creation of dynamic property POMO_FileReader::$_f is deprecated in /home2/commo942/public_html/antropi/wp-includes/pomo/streams.php on line 160

Deprecated: Creation of dynamic property MO::$_gettext_select_plural_form is deprecated in /home2/commo942/public_html/antropi/wp-includes/pomo/translations.php on line 293

Deprecated: Creation of dynamic property WP_Block_Type::$skip_inner_blocks is deprecated in /home2/commo942/public_html/antropi/wp-includes/class-wp-block-type.php on line 357

Warning: Cannot modify header information - headers already sent by (output started at /home2/commo942/public_html/antropi/wp-includes/wp-db.php:760) in /home2/commo942/public_html/antropi/wp-includes/rest-api/class-wp-rest-server.php on line 1719

Warning: Cannot modify header information - headers already sent by (output started at /home2/commo942/public_html/antropi/wp-includes/wp-db.php:760) in /home2/commo942/public_html/antropi/wp-includes/rest-api/class-wp-rest-server.php on line 1719

Warning: Cannot modify header information - headers already sent by (output started at /home2/commo942/public_html/antropi/wp-includes/wp-db.php:760) in /home2/commo942/public_html/antropi/wp-includes/rest-api/class-wp-rest-server.php on line 1719

Warning: Cannot modify header information - headers already sent by (output started at /home2/commo942/public_html/antropi/wp-includes/wp-db.php:760) in /home2/commo942/public_html/antropi/wp-includes/rest-api/class-wp-rest-server.php on line 1719

Warning: Cannot modify header information - headers already sent by (output started at /home2/commo942/public_html/antropi/wp-includes/wp-db.php:760) in /home2/commo942/public_html/antropi/wp-includes/rest-api/class-wp-rest-server.php on line 1719

Warning: Cannot modify header information - headers already sent by (output started at /home2/commo942/public_html/antropi/wp-includes/wp-db.php:760) in /home2/commo942/public_html/antropi/wp-includes/rest-api/class-wp-rest-server.php on line 1719

Warning: Cannot modify header information - headers already sent by (output started at /home2/commo942/public_html/antropi/wp-includes/wp-db.php:760) in /home2/commo942/public_html/antropi/wp-includes/rest-api/class-wp-rest-server.php on line 1719

Warning: Cannot modify header information - headers already sent by (output started at /home2/commo942/public_html/antropi/wp-includes/wp-db.php:760) in /home2/commo942/public_html/antropi/wp-includes/rest-api/class-wp-rest-server.php on line 1719
{"id":344,"date":"2013-02-23T20:00:27","date_gmt":"2013-02-23T20:00:27","guid":{"rendered":"http:\/\/commons.cc\/antropi\/?p=344"},"modified":"2013-02-23T20:00:27","modified_gmt":"2013-02-23T20:00:27","slug":"marx-karl-o-fetichismo-da-mercadoria","status":"publish","type":"post","link":"http:\/\/commons.cc\/antropi\/2013\/02\/23\/marx-karl-o-fetichismo-da-mercadoria\/","title":{"rendered":"Marx, Karl. O Fetichismo da Mercadoria"},"content":{"rendered":"

I. Mercadorias s\u00e3o coisas estranhas.<\/h3>\n
<\/div>\n

A. Sua natureza como mercadoria n\u00e3o surge do fato de que as pessoas as produzem. As pessoas produzem bens \u00fateis em todas as sociedades, mas nem todos esses bens s\u00e3o mercadorias.<\/h4>\n
<\/div>\n

B. As mercadorias ganham sua natureza peculiar atrav\u00e9s da troca.<\/h4>\n
\n
    \n
  1. \n
    Quando as pessoas produzem bens para o Mercado, o valor destes bens n\u00e3o \u00e9 definido pela sua utilidade, mas pela sua virtude de ser trocado por outras coisas.<\/div>\n<\/li>\n
  2. \n
    O trabalho incorporado nestes bens, da mesma forma, \u00e9 valorizado n\u00e3o pela sua utlilidade, mas pela sua habilidade de gerar trocas.<\/div>\n<\/li>\n
  3. \n
    O trabalho das pessoas \u2013 ou seja, um aspecto de sua humanidade \u2013 se torna, ele pr\u00f3prio, uma mercadoria, a ser comprada e vendida. Diferentes tipos de trabalho podem se equivaler, porque podem ser trocados pela mesma quantidade de bens. O car\u00e1ter social deste trabalho, assim, acaba sendo visto como uma rela\u00e7\u00e3o material entre coisas.<\/div>\n<\/li>\n<\/ol>\n<\/div>\n

    C. Assim, quando se olha para a economia, ao inv\u00e9s de se ver um conjunto de rela\u00e7\u00f5es entre pessoas, vemos um conjunto de rela\u00e7\u00f5es entre objetos. Uma tonelada de ferro e duas on\u00e7as de ouro parecem ser \u201cnaturalmente\u201d iguais em valor, assim como uma tonelada de cada subst\u00e2ncia \u00e9 igual em peso. A rela\u00e7\u00e3o social que cria esse valor \u201cigual\u201d (ou seja, a quantidade de trabalho que eles incorporam) desaparece da nossa consci\u00eancia.<\/h4>\n
    II. Economistas esquecem a fonte do valor das mercadorias – o trabalho humano – e descrevem o mundo como se casacos ou botas negociassem com tecidos independentemente da ag\u00eancia humana. Eles n\u00e3o veem que s\u00f3 a produ\u00e7\u00e3o capitalista trata os bens deste modo, e assim, mistifica rela\u00e7\u00f5es sociais reais.<\/span><\/div>\n
    <\/div>\n

    A. Outras economias n\u00e3o \u201cescondem\u201d o fato de que a economia \u00e9 baseada em rela\u00e7\u00f5es sociais de trabalho.<\/h4>\n
    \n
      \n
    1. \n
      A \u2018economia\u2019 de Robinson Crusoe n\u00e3o \u00e9 baseada em mercadorias, mas no trabalho para criar coisas \u00fateis. Esta economia n\u00e3o \u00e9 mistificada, e a fonte de seu valor \u2013 o trabalho \u2013 \u00e9 clara.<\/div>\n<\/li>\n
    2. \n
      A economia medieval era constru\u00edda na depend\u00eancia; os bens eram dados e recebidos na base de rela\u00e7\u00f5es sociais de dominancia e submiss\u00e3o. Mas estas rela\u00e7\u00f5es eram evidentes para todos. A economia era vista como o resultado dessas rela\u00e7\u00f5es sociais, e n\u00e3o como algo separado dos seres humanos.<\/div>\n<\/li>\n
    3. \n
      O trabalho dos camponeses \u00e9 assim dominado pela produ\u00e7\u00e3o-para-o-uso. Aqui, tamb\u00e9m a origem da economia do trabalho humano \u00e9 aberta para todos verem.<\/div>\n<\/li>\n<\/ol>\n<\/div>\n

      B. Pode-se imaginar uma comunidade de indiv\u00edduos livres, na qual a produ\u00e7\u00e3o surge da coopera\u00e7\u00e3o livre, e na qual os bens s\u00e3o divididos de acordo com o tempo que cada um contribui para a sua produ\u00e7\u00e3o. Aqui, tamb\u00e9m, a primazia do trabalho humano na produ\u00e7\u00e3o dos bens de uso \u00e9 \u00f3bvia.<\/h4>\n
      <\/div>\n

      III. A religi\u00e3o meramente reflete o mundo real.<\/h3>\n
      <\/div>\n

      A. Assim, faz sentido que a sociedade capitalista \u2013 que reduz o trabalho humano real a uma abstra\u00e7\u00e3o \u2013 tenha como religi\u00e3o dominante o Cristianinsmo, que reduz os seres humanos reais ao \u201cHomem\u201d abstrato.<\/h4>\n
      <\/div>\n

      B. Outras sociedades n\u00e3o tem sido t\u00e3o dominadas por mercadorias e neg\u00f3cios. Elas n\u00e3o perderam sua conex\u00e3o e depend\u00eancia da natureza, e assim louvam a natureza em suas religi\u00f5es.<\/h4>\n
      <\/div>\n

      C. Tais mistifica\u00e7\u00f5es n\u00e3o v\u00e3o desaparecer at\u00e9 que o processo de produ\u00e7\u00e3o seja o resultado da livre associa\u00e7\u00e3o humana, regulada pelos pr\u00f3prios trabalhadores. Para que este tipo de sociedade exista, no entanto, \u00e9 necess\u00e1ria uma certa base material.<\/h4>\n
      IV. Na sociedade capitalista, a produ\u00e7\u00e3o controla as pessoas, ao inv\u00e9s do contr\u00e1rio<\/span><\/div>\n
      <\/div>\n

      A. Assim as mercadorias parecem ser independentes das pessoas que as produzem \u2013 e parecem govern\u00e1-las, de acordo com leis “naturais”.<\/h4>\n
      <\/div>\n

      B. Os economistas burgueses veem este fetichismo quando eles olham para formas de vida econ\u00f4mica mais antigas. Por exemplo, eles vem a loucura de tratar ouro e prata como tendo o mesmo valor inerente, ao inv\u00e9s do valor que as pessoas d\u00e3o.<\/h4>\n
      <\/div>\n

      C. Estes mesmos economistas n\u00e3o enxergam seus pr\u00f3prios fetiches, no entanto. Eles falham em ver, especialmente, que o capital n\u00e3o tem outro valor al\u00e9m daquele que as pessoas o d\u00e3o atrav\u00e9s de seu trabalho. E acima de tudo, eles n\u00e3o enxergam que as mercadorias n\u00e3o tem valor em si. Todo o valor das mercadorias vem do trabalho que as cria.<\/h4>\n
      \n

      Traduzido e adaptado de\u00a0http:\/\/www.socialtheory.info\/commodity_fetishism.htm<\/a><\/p>\n<\/div>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

      I. Mercadorias s\u00e3o coisas estranhas. A. Sua natureza como mercadoria n\u00e3o surge do fato de que as pessoas as produzem. As pessoas produzem bens \u00fateis em todas as sociedades, mas nem todos esses bens s\u00e3o mercadorias. B. As mercadorias ganham sua natureza peculiar atrav\u00e9s da troca. Quando as pessoas produzem bens para o Mercado, o … <\/p>\n