Creative commons\u00a0\u00e9 uma\u00a0organiza\u00e7\u00e3o n\u00e3o governamental,\u00a0sem fins lucrativos,\u00a0localizada em\u00a0Mountain View, na\u00a0California que surgiu para complementar o copyright. Segundo um dos seus criadores, Lary Lessig, afirma que \u00e9 uma forma de trazer o \u201cequil\u00edbrio\u201d entre p\u00fablico e privado, na medida em que \u00e0 aplica\u00e7\u00e3o do copyright teria perdido este equil\u00edbrio, principalmente por conta do DMCA e o DRM. Voltada a expandir a quantidade de obras\u00a0criativas\u00a0dispon\u00edveis, atrav\u00e9s de suas licen\u00e7as que permitem a c\u00f3pia e compartilhamento com menos restri\u00e7\u00f5es que o tradicional\u00a0\u201ctodos direitos reservados\u201d para \u201calguns direitos reservados\u201d. Para esse fim, a organiza\u00e7\u00e3o criou diversas licen\u00e7as, conhecidas como\u00a0licen\u00e7as Creative Commons. As licen\u00e7as Creative Commons, se diferenciam por n\u00e3o inclu\u00edrem necessariamente dentre os direitos disponibilizados ao p\u00fablico (conforme o tipo de licen\u00e7a) a possibilidade de manipula\u00e7\u00e3o do conte\u00fado por meio de c\u00f3digo aberto. Elas implicam em deixar alguns direitos reservados, como no copyright, mas n\u00e3o todos. Ent\u00e3o, dependendo da licen\u00e7a, as obras podem ser distribu\u00eddas, modificadas, alteradas e redistribu\u00eddas. Isso significa que as licen\u00e7as creative commons s\u00e3o mais \u201cpermissivas\u201d que o copyright, dando liberdade aos utilizadores para copiar, alterar e redistribuir a obra, sem necessariamente pedir autoriza\u00e7\u00e3o para o autor. No\u00a0Brasil, as licen\u00e7as j\u00e1 se encontram traduzidas e totalmente adaptadas \u00e0 legisla\u00e7\u00e3o brasileira. O projeto Creative Commons \u00e9 representado no Brasil pelo\u00a0Centro de Tecnologia e Sociedade\u00a0da Faculdade de Direito da\u00a0Funda\u00e7\u00e3o Get\u00falio Vargas, no\u00a0Rio de Janeiro. O Minist\u00e9rio da Cultura do Brasil incorporou, em 2003, a licen\u00e7a Creative Commons em suas pol\u00edticas e projetos, com o objetivo de possibilitar maior circula\u00e7\u00e3o das obras criadas sob o patroc\u00ednio do governo federal. Desde o lan\u00e7amento do projeto, o crescimento do cat\u00e1logo de obras audiovisuais e textuais licenciados por um ou outro tipo de licen\u00e7a Creative Commons, foi exponencial. Alguns dos mais conhecidos projetos licenciados com as licen\u00e7as CC incluem, exemplificativamente: o Scielo, Lume, Public Library of Science<\/p>\n

Refer\u00eancias:
\n<\/strong>SciELO participa da Coalis\u00e3o global em defesa das licen\u00e7as Creative Commons de acesso aos artigos cient\u00edficos. SciELO em Perspectiva. [viewed 02 September 2014]. Available from: http:\/\/blog.scielo.org\/blog\/2014\/08\/29\/scielo-participa-da-coalisao-global-em-defesa-das-licencas-creative-commons-de-acesso-aos-artigos-cientificos\/<\/p>\n

BRANCO, S. e BRITTO, W. \u201cO que \u00e9 Creative Commons? Novos modelos de direito autoral em um mundo mais criativo\u201d. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2013. 176 p. (Cole\u00e7\u00e3o FGV de bolso. Direito & Sociedade).<\/p>\n

https:\/\/br.creativecommons.org\/
\nhttp:\/\/www.infowester.com\/creativecommons.php
\nhttp:\/\/randolph.com.br\/uniso\/wp-content\/uploads\/2012\/11\/creative_commons.pdf<\/p>\n

Autor:<\/strong>
\nRosemeri Feij\u00f3<\/strong> – Possui gradua\u00e7\u00e3o em Letras (Franc\u00eas) \u00eanfase em Secret\u00e1ria Executiva pela Pontif\u00edcia Universidade do Rio Grande do Sul PUC\/RS (1993), especialista em Gest\u00e3o Universit\u00e1ria (1998) e mestrado em Educa\u00e7\u00e3o pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2013). Secret\u00e1ria do Programa de P\u00f3s-Gradua\u00e7\u00e3o em Antropologia Social (conceito 7) da UFRGS e editora-gerente da revista Horizontes Antropol\u00f3gicos<\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

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