Um momento de oportunidades e desafios
Nos últimos 150 anos, democracias modernas tem dependido de uma economia industrial da informação para a liberdade e o desenvolvimento humano.
Mudança radical nos últimos 15 anos. A revolução da internet não estaria ultrpassada, por que sua mudança é profunda e estrutural pois o ambiente das redes tem evoluído junto com os mercados e as democracias liberais.
As mudanças tecnológicas, as diferentes formas de organização econômica e as práticas sociais neste ambiente criaram oportunidades para produzir e trocar informações e cultural, favorecendo um aumento de uma produção não proprietária e fora do sistema de mercado. Assim se sucederam o software, o jornalismo investigativo, os vídeos avant-garde, os jógos on-line…
Essas liberdade traz grandes promessas práticas:
1 – uma forma de liberdade individual
2 – plataforma para melhor participação democrática
3 – meio de fomentar uma cultura mais crítica e auto-reflexiva
4 – um mecanismo para obter melhorias no desenvolvimento humano
Isso ameaça aqueles que já existem na economia industrial de informação, assim se dá o embate entre a ecologia institucional do ambiente digital, ente áreas da telecomunicação, direito autoral, regulação do comércio internacional.
A emersão da Economia de Informação em Rede
Há mudanças na busca de valores políticos que são centrais para as sociedades liberais.
Uma delas vem ocorrendo a mais de um século é na economia da produção de informação e cultural e a manipulação de símbolos.
A segunda é a mudança para um ambiente de comunicação de alto processamento e interconectados – que associamos a internet.
A primeira parte do livro argumenta do que se chama de “economia de informação em rede”, que está substituindo a economia industrial do século XIX e que não depende do sistema de percado e nem de estratégias proprietárias.
Segundo, presenciamos um crescimento da importância da produção fora do mercado. Indivíduos podem alcançar e informar ou inspirar milhões por todo o mundo. Isso é diferente quando os esforços tinham que ser canalizados para instituições de mercados ou para ações de estado. Há um efeito agregado da ação individual.
Terceiro e mais radical, é o surgimento de esforços por pares em grande escala na produção de conheicmento, informação e cultural, tipificados pelo software livre e sua grande mobilização descentralizada em torno de grandes projetos.
Exemplos se seguem a wikipédia, o seti@Home.
O capital físico é distribuído na socieade em rede. Os computadores, também podem ser utiliados pelo mercado, mas são plataformas, que sedimentam uma base para que as redes de interesse e de influência se permutem.
Economia de informação em rede e sociedade liberais democráticas.
A alegação é que a diversidade de meios de organizar a produção e uso de informação abre uma gama de possibilidades para busar valore políticos centrais em sociedades liberais, um sistema mais participatório, uma cultura crítica e justiça social. o limite que se dá entre os poderes decisórios e a liberdade individual sempre foram atributos do que definem os contornos políticos e a natureza da sociedade, A produção industrial e a busca de produtividade e justiça, impuseram um limite na forma que pode-se buscar uma combinação de arranjos no compromisso com a liberdade e a justiça. Singapura é um exemplo.
Autonomia ampliada
A economia em rede melhora a prática de indivíduos em três dimensões: 1 – fazer mais por eles próprios 2 – aumenta a capacidade de fazer mais comunalmente 3 – melhora a capacidade de fazerem mais em organizações formais que operam fora do mercado.
Democracia: A esfera pública interconectada
Capitulo 7
A economia de informação de rede permite uma mduança da esfera pùblica de veiculação de mídia para uam esfera pública conectada interligada, baseada na liberdade desfrutada pelos indivíduos na criação de informação e conhecimento, emergindo ao lado do mercado da mídia de massa.
O problema da Babel, extensamente discutida na década de 90,apresenta-se agora mais apaziguada, na medidada que se percebeu que apesar do espaço público, as vozes não se entrecruzam, na medida que o que nem tudo que é falado é ouvido por todos.
A comparação do poder democratizante da internet deve ser interpetadas em comparação a esfera de mídia de massa e comercial, onde se verificam três problemas: um receptáculo pequeno de recebimento de informações por parte do grupo de jornalistas encarregados de articular os grandes temas. A concentração de mercado e o poder de mídia e o fitro que é perpassado por esta esfera.
A esfera pública internligada também começou a responder ao excesso de informação, sem recriar o poder da mídia de massa em filtragem e credenciamento. Ao invés disso, observa-se um espectro de legetimação no agrupamento de pequenos grupos de criaçaõ de mensagnes e a própria cainhada dos usuários em rede, recondensando a possível cacofonia produzida em rede por elos de interesse e significação.
Diferenciação Mass Midia e a Esfera Pública
Definição delimitada de Esfera Pública: “quadro de práticas que os membros de uma sociedade usam para comunicar questões que eles entendem ser de interesse público e que potenialmente requer uma ação ou reconhecimento coletivos”(117)
Características da esfera pública:
Abertura universal, filtragem de relevância política, credibilidade, síntese da opinião pública (combinação de opiniões individuais) e independência do controle governamental.
Diferença entre o mass midia e a economia em rede:
Arquitetura – do unidirecional (broadcast) para arquitetura distribuída em conexão.
Custo – eliminação como barreira.
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Práticas radicalmente diferentes: emergência de uma esfera onde o potencial democrático é muito maior:
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boicote ao Sinclair broadcastin (2004) – documentário do candidato John Kerry na Guerra do Vietnã.
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Caso do sistema eleitoral eletrônico Urna da Diebold (subsidiária da ATM).
Bev Harris – http://blackboxvoting.com/s9/
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uma senhora coloca um código fonte de uma urna eletronica em seu blog. Várias pessoas a ajudam em rede, sobre aquele objeto, confirmou que era passível de fraude, é ajudada pela wired. A diebold pega a DMCA e processou a senhora. Porém o código já tinha caído no bittorrent.
Como uma coisa complexa se tornou uma coisa possível de se tornas cognocível na esfera pública?
O poder do mass mídia nao é negado mas a rede pode exercer contrapoder com dinâmica diversas, coordenadas diversamentes, criando redes através de reputação.
A cultura da rede difere da cultura de mídia de massa, pelo alto custo de enviar mensagens longas para milhoes de pessoas.
Ou seja, o foco muda de “trust me” para “see for yourself”
Efetios:
Atores não comerciais podem atuar muito fortemente podendo produzir informação na esfera pública.
Movimentos de bottom up, muitos sem centro.
críticas aos efeitos democratizantes
1) a cacofonia (torre de babel)
2) centralização e concentração que a internet gera
3) a função de cão de guarda da mídia (4o poder)
4) países autoritarios conseguem controlar e filtrar a rede
5) a maioria das pessoas nao tem acesso.
Respostas para a segunda geraçao das críticas da internet:
1.1) o capital (simbólico e econômico) acumulado dominará a capacidade de ser ouvido, mas nao a capacidade de falar (diferente do mass midia)
– mas as “agendas públicas” criam receptáculos, anulando a cacofonia, gerando subredes
1.2) Polarização, tornando as visões dos segmentos sociais mais extremas nas suas direções.
– A própria mobilização cria aproximações, a diversidade acaba sendo pedagógica para demonstrar as proximidades
2) concentração em top sites – tendência a monopolização
Falhas na economia de rede:
– concentração da infra-estrutura (telecom) – sob essas condições, os custos se elevam, eliminarao a neutralidade da rede.
A tendencia é de microaudiências, mas dependendo dos assuntos existem maremotos no decorrer da rede, o que nao ocorre no mass midia.
Topologia da web:
(pag 254)
micronível : concentração de pequenos formando clusters (porém instáveis) macronível: posição de gigantes altamente linkados mas nao totalizantes (orkut, slahdot) mapeamento de rede: a distância dos nós é pequeno.
Observações: – Nenhum cluster pode controlar o fluxo de informações na web, devido a redundância de caminhos.
– Dinheiro é necessário, mas não suficiente
– Reconhecimento e metarevisão (slah dot)
Idéia central: Esfera pũblica maior possiblidade de democratização empírica com vários graus de eficiência. (259)